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Mostrando postagens de maio, 2009

Para reflexão

Para encorajar aqueles que acreditam em amores impossíveis... “Não existe amor impossível, apenas pessoas incapazes de lutar por aquilo que chamam de amor".

Futuros Amantes, do Chico

Hoje fiquei com vontade de postar uma canção do Chico Buarque que gosto demais! Não se afobe, não Que nada é pra já O amor não tem pressa Ele pode esperar em silêncio Num fundo de armário Na posta-restante Milênios, milênios No ar E quem sabe, então O Rio será Alguma cidade submersa Os escafandristas virão Explorar sua casa Seu quarto, suas coisas Sua alma, desvãos Sábios em vão Tentarão decifrar O eco de antigas palavras Fragmentos de cartas, poemas Mentiras, retratos Vestígios de estranha civilização Não se afobe, não Que nada é pra já Amores serão sempre amáveis Futuros amantes, quiçá Se amarão sem saber Com o amor que eu um dia Deixei pra você

Confissões

Ainda me vejo na mesma agonia... Tá difícil sair da orbita que denominei dos fracos... Mas o problema é que não sou fraco! Talvez, eu ainda não consiga dominar todas as fraquezas e sensibilidade do meu ser... Parece que estou cheio de vazio! Sem vontades, sem valor... Talvez isso seja profundo demais para o momento... Que vontades, que valores? Ao mesmo tempo que quero viver, e além de tudo acho que vivo intensamente, jogo o tempo todo contra mim e contra todos. Mergulho na escuridão, vejo a luz dos seus olhos, sinto saudade, choro porque ainda te amo, mas fujo de você... Meu jeito complicado de ser me faz sentir a liberdade, superioridade perante as pessoas, mas ninguém me entende... Apesar disso tudo, sinto que está chegando a hora.. Ainda consigo ver e sentir a beleza das coisas. Consigo viver e conviver com tanta diferença, sobretudo... Minha inteligência me faz ir além de todas as coisas. As experiências me norteiam... E assim, saio algumas vezes desse meu mundo cheio de vazio.

Poema 15, de Neruda

"Gosto quando te calas porque estás como ausente e me escutas de longe; minha voz não te toca. É como se tivessem esses teus olhos voado, como se houvesse um beijo lacrado a tua boca. Como as coisas estão repletas de minha alma, repleta de minha alma, das coisas te irradias. Borboleta de sonho, és igual à minha alma, e te assemelhas à palavra melancolia. Gosto quando te calas e estás como distante. Como se te queixasses, borboleta em arrulho. E me escutas de longe. Minha voz não te alcança. Deixa-me que me cale com teu silêncio puro. Deixa-me que te fale também com teu silêncio claro qual uma lâmpada, simples como um anel. Tu és igual a noite, calada e constelada. Teu silêncio é de estrela, tão remoto e singelo. Gosto quando te calas porque estás como ausente. Distante e triste como se tivesses morrido. Uma palavra então e um só sorriso bastam. E estou alegre, alegre por não ter sido isso." (20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada)

A Árvore de Amigos

Acho que pela minha inspiração de ter uma bela terça-feira de sol e pela alegria de ter amigos e pessoas queridas por perto, resolvi postar este texto (datado nas minhas coisas de MAR/06 e até hoje não consegui descobrir quem o escreveu) para celebrar esta semana! "Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Nos mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem. Mas o destino nos apresenta outros amigos, aos quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, d

Velhos tempos atuais

Niguém um dia imaginou que este encontro pudesse acontecer. A lembrança era mínima! Talvez a imagem de um garoto magricela dos tempos de colégio. Muitos anos se passaram... Ela apenas ouvia comentários e nada daquilo lhe marcava ou chamava atenção. Como dizem, este mundo dá voltas. Voltas que aproximaram aqueles dois de alguma forma... Ela se surpreendeu com toda mudança que viu. Era uma agradável transformação: de menino a homem maduro, inteligente, de bem com a vida e que carregava consigo aquele ar de garoto dos velhos tempos. Combinações interessantes... E assim, quebraram os paradoxos estabelecidos ao longo dos anos e os pensamentos e percepções distorcidas, se é que existiram um dia, foram desaparecendo. Ao mesmo tempo, tudo isso foi se transformando em curiosidade e desejo de se conhecerem cada vez mais. Singela lembrança daquele tempo, ainda presente...