De repente ela pareceu ter acordado de um pesadelo, que em poucas horas pareceu ter destruído seus melhores sonhos. Ah.. Como ela gostava de sonhar! Os sonhos alimentavam sua alma. A crença nas pessoas e convicções que tinha acerca dos seus mais íntimos desejos a distanciavam daquele mundo que julgava ser sem cor. Escolheu trilhar pelos caminhos mais incertos. Ainda assim, as incertezas lhe faziam suspirar a cada viagem que parecia durar tão pouco. Conhecia pessoas interessantes, cativava tantas outras e apenas uma não deixava partir do teu lado, ou que insistia em não partir. Por muito tempo, carregou este cristal: em cada sonho, em cada passagem, em vários momentos. Era como se ela o pegasse pela mão e o carregasse no seu caminho, ao seu lado, cuidando... O destino sempre fora certeiro e várias vezes tentava os distanciar... Conseguia por pouco tempo, mas depois, tudo parecia voltar ao normal. Certa noite, ela não conseguiu sonhar... Se viu na escuridão da noite fria, sozinha e sem...
"Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz." (O Pequeno Príncipe)