A vida é mesmo um sopro...
Embora você se prepare para uma perda, diante de uma doença que evolui e sua cura é complicada, você desmorona.
O fato é que não estamos preparados para receber a morte, sobretudo de um ente querido.
No dia 30 de maio de 2024, vivenciamos o Corpus Christi. É uma bonita data celebrada na igreja católica que retrata a celebração da presença real de Jesus na Eucaristia, onde adoramos o sacramento do corpo e sangue de cristo.
Neste mesmo dia, perdi minha mãe.
Há 3 anos, ela foi diagnosticada com câncer e nunca conheci uma pessoa que lutou tanto para viver, apesar das dificuldades que a doença foi a acometendo ao longo do tempo. Por mais que ela tivesse medo, no início ela sempre tinha palavras de otimismo e força para ir até fim. Era muito lindo de ver como ela amava e queria viver.
Porém, nos últimos meses, quando descobrimos que a doença havia voltado mais uma vez, ela veio com tudo. Não houve chance de melhoras e aos poucos, minha mãe, embora lutasse, foi perdendo o seu brilho para a dor, as dificuldades e o medo.
Minha mãe foi uma mulher incrível.
Ela dava tudo de si pela família. Ajudava todos que podia. Viveu em função de fazer nossa vida melhor. E conseguiu.
Agora ela se foi e deixou um vazio que jamais será preenchido.
Como dói não ter você entre nós, mãe. É um vazio sem fim. É um sentimento que não dá pra explicar, além da tristeza gigante que rodeia.
Mas aonde quer que você esteja, me conforta que esteja em paz, sem sofrimento.
A saudade será eterna. E só te peço uma coisa, mãe: não deixe de olhar por nós.
Eu te amo para sempre.
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