"Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você..!"
Abalo. Substantivo masculino que, segundo o dicionário, significa trepidação compulsiva, tremor, oscilação. Mas, para mim, ela ganhou um significado muito especial e ressignificou muitas coisas desde o dia 29 de junho, quando minha querida amiga Ju lançou seu livro com esse nome. A obra narra a jornada de um jovem haitiano, do terremoto de 2010 até o período pós-Covid no Brasil. O contexto do livro é, sem dúvida, um abalo profundo, não apenas para a vida do personagem Joslin, mas também para a própria Ju. Conhecendo a trajetória dela, sei que perder a Laura foi seu pior momento. Não consigo mensurar sua dor, mas sua vida está seguindo, dia após dia, entre abalos. Isso tudo me fez refletir e perceber o quanto essa palavra tem feito parte da minha vida ultimamente. Em novembro de 2023, quase morri. Sobrevivi a um grande susto e pude contar com minha mãe, que naquela época, estava no auge da sua saúde, mesmo com o diagnóstico de câncer. Em fevereiro de 2024, a doença voltou com força...
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