É... depois de anos, vim tirar a poeira do meu blog.
Minha última postagem foi em 03/06/2017, mas bem antes disso eu já não tinha me inspirado tanto... Para ser mais precisa, desde 17/10/2013.
Hoje fiquei com vontade de escrever para falar um pouco da vida, de histórias e das surpresas pelas quais passamos.
Desde março de 2020 temos presenciado no Brasil (e no mundo) o início de uma crise sem precedentes que atingiu inúmeros setores da sociedade e matou milhares de pessoas devido ao surgimento do Novo Coronavírus.
Hoje, 27 de janeiro de 2021, ainda vivemos a pandemia, com milhares de mortes, de pessoas infectadas e uma vacina que, pelo andar da carruagem (devido a questões políticas) deve demorar para chegar aos que não são grupo de risco, como eu.
Mudamos nossa rotina desde então e passamos a trabalhar em casa (para aqueles que ainda conseguiram manter seus empregos, pois milhares o perderam), usar máscara, ficamos proibidos de ter uma vida social normal. Bares, restaurantes, cinemas, viagens, shoppings passaram a não fazer mais parte dos nossos planos. Ainda assim, a vida seguiu e nos adaptamos com todos os cuidados necessários a fim de manter longe esse vírus maldito.
Na minha família, graças a Deus, não tivemos problemas graves com esta doença, mas vimos muitas pessoas adoecerem e perderem suas vidas. A saúde entrou em colapso em vários Estados brasileiros, sobretudo Amazonas, Rondônia, entre outros. Leitos de UTIs ficaram lotados, faltou oxigênio e por aí vai esta novela que vocês tem acompanhado pelo mesmo tempo que eu. E reforço, são problemas do Brasil que refletem o mundo afora.
Este janeiro (2021) tenho considerado um mês pesado. Comecei a ver pessoas próximas partirem, seja pela COVID-19 ou outros motivos. Vi amigos sofrerem, assim como eu tenho sofrido com a perda deles e de pessoas próximas (cito em especial Laura e Quico). E este cenário tem me feito refletir o quanto temos que dar valor à vida e a tudo que temos e principalmente, sobre qual a medida da vida.. Melhor viver intensamente, viver a vida que tem ou mudar? Qual é essa medida?
Entendo que cada um escolhe a sua.
Hoje estamos aqui, mas e amanhã?
É... Essa vida é um sopro....
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