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Voltando às origens

Desde segunda-feira (13) sai de férias e resolvi viajar com a minha família para minha terra natal (Lucélia-SP) a fim de visitar familiares e rever alguns amigos.
Fico impressionada que a cada vinda para cá, tenho a nítida sensação de que o tempo parou... Meus desejos e anseios não cabem mais aqui...
Contudo, não posso deixar de admirar a adaptabilidade que as pessoas tem de mudar determinada forma de vida e costumes, incluindo a mim que há 8 anos resolvi tomar novos rumos e admimito que deixei algumas coisas daqui para trás.
Por outro lado, a tranquilidade de uma cidade do interior não se compara com o estresse de capital. Tem coisas que faço aqui, que Curitiba não me permitiria e vice-versa.
Talvez o dia em que eu esquecer que tudo não é só correria e minha cabeça desacelerar um pouco, eu me permita a fazer coisas que me lembrem as origens...
Não deixo uma critica neste texto, e sim um aprendizado de que evoluímos, e ainda assim, conseguimos estabelecer uma conexão com tudo aquilo que tivemos durante grande parte da vida.

Comentários

Ana Paula Dacota disse…
Ju,
Gostaria de te dizer que me identifiquei muito com este post, com esta sua "volta às origens", pois compartilho muito destes seus sentimentos sempre que volto para minha terra também.

É muito louco, assim, parece que, as pessoas param no tempo, talvez porque a gente está distante e não as está acompanhando no dia-a-dia,então nota-se a diferença de ritmo, e mais a gente percebe a coragem que a gente tem por tomar outros caminhos e abraçar mudanças em cima de mudanças, enfim, claro sem desmerecê-las, mas sinto muito do que você me falou: nostalgia, saudade, satisfação, um sentimento de "quem sabe um dia mais tarde eu volto"...Beijos!!!
Juliana Saito disse…
Oi Ana, além de compartilhamos os mesmos sentimentos tendo vindo de lugares distitos e as mudanças que abraçamos nessa vida, olha que coisa boa: nos encontramos nesta cidade linda e tivemos a chance de passarmos muitos bons momentos juntas! Dizia Fernando Pessoa, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Beijo!

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