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Encontros, Desencontros, Encontros....

Ela sentiu uma ponta de esperança quando faltava-lhe apenas uns poucos metros daquela pesada corrente a ser lançada de uma vez ao mar.
Era uma tarde cinza, tão cinza que nem os pássaros cantavam, nem as flores se abriram e nem a própria chuva dava conta de levar embora toda aquela tristeza.
Ao olhar ao seu redor, observara um vulto se aproximando de ti... Teve medo, pois afinal de contas estava ela só, naquele cais, sem cor, sem nada...
Surpreendeu-se ao perceber que era ele, o homem que mais amou em toda sua vida. Naquele momento, ela estava decidida a deixar que as profundezas do mar o levasse de vez da sua vida; relação esta que havia se transformado ao longo dos anos em mágoas, sofrimento, frustrações....
Marieta sabia que aquela cena não acontecera por acaso.... Era como se a história não tivesse que terminar ali; o destino ainda não queria os separar...
Ela acreditava realmente no destino, e que as coisas sempre aconteciam como tinham que ser....
A corrente desaparecera.. Escorria pelos seus dedos como se fosse pó....
E assim, a história tem sobrevivido... ao acaso.... pelo amor...

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