Venho pensando há dias sobre o significado da mudança em nossas vidas.
Mudança, segundo a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org), pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futura, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas e premeditadas.
Diz ainda que mudar envolve, necessariamente, capacidade de compreensão e adoção de práticas que concretizem o desejo de transformação. Isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela.
O problema é a mudança nem sempre é positiva e quando isso acontece, tem gente que não consegue dar conta da transição, seja pela sua intensidade ou outros motivos, e assim, se entregam para a vida na sua pior forma: despontadas, desacreditadas, depressivas, frustradas, entre outros estados que poderia descrever aqui mas prefiro não me estender.
Vou relatar uma história que parece não fazer sentido, principalmente quando se tem tudo que pode proporcionar uma vida digna, feliz e promissora. Mas tem coisas que nem sempre dá pra explicar...
Contaram-me uma história muito triste, que poderia ter sido feliz se Catarina* (nome fictício para não expor a pessoa em questão) tivesse se permitido.
Ela era uma mulher muito intelegente, cativante, tinha muitos amigos, um excelente emprego, um belo apartamento e estava prestes a se casar com o homem da sua vida. Tudo parecia bom demais pra ser verdade, e de fato, tudo era muito bom.
O problema foi exatamente este: tudo era muito plano e correto e em determinado momento, Catarina passou a não ver mais graça em seu modo de viver e resolveu mudar. Largou o noivo, quis ser livre, tornou-se impulsiva demais. Passou a beber demais, fumar demais. Viajou e gastou todo o dinheiro que podia buscando diversão, buscando "vida". Vida esta que passou a matá-la lentamente...
Em meio as suas experiências, ela sem querer começou a pensar sobre o seu passado, o comparou com o presente e não deu conta de lidar com todos os sentimentos desesperadores que emergiram do seu coração, da sua razão. Viu que não tinha mais volta e só ela podia resolver. Escolheu se entregar. Sua alma foi ficando vazia, seu brilho foi desaparecendo, ela foi se esquecendo dos amigos que tinha, se isolou...Cortou os cabelos, parou de comer, não saia mais de casa e afundou-se em sua dimensão mais profunda....
O brilho que irradiava se transformou em treva e ela, mesmo sabendo da mudança radical que deveria fazer para sobreviver, preferiu trilhar o caminho do sofrimento, da solidão. Mesmo quando já não lhe restava mais nem vida, resolveu não lutar e ninguém a conseguiu fazer mudar de idéia e dar a volta por cima.
Catarina morreu de tanta tristeza, por não ser capaz de ressurgir das cinzas...
A opção pela mudança pode proporcionar vários estados e experiências interessantes desde que estejamos preparados para lidar com as conseqüencias. Ainda, pode nos deixar vulneráveis e incapazes diante da vida, como relatei na história da Catarina.
O ato de transformar ou mudar faz com que a vida não seja um caminho linear em que as pessoas possam percorrer livres e desimpedidas....
Pensem nisso!
Mudança, segundo a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org), pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futura, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas e premeditadas.
Diz ainda que mudar envolve, necessariamente, capacidade de compreensão e adoção de práticas que concretizem o desejo de transformação. Isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela.
O problema é a mudança nem sempre é positiva e quando isso acontece, tem gente que não consegue dar conta da transição, seja pela sua intensidade ou outros motivos, e assim, se entregam para a vida na sua pior forma: despontadas, desacreditadas, depressivas, frustradas, entre outros estados que poderia descrever aqui mas prefiro não me estender.
Vou relatar uma história que parece não fazer sentido, principalmente quando se tem tudo que pode proporcionar uma vida digna, feliz e promissora. Mas tem coisas que nem sempre dá pra explicar...
Contaram-me uma história muito triste, que poderia ter sido feliz se Catarina* (nome fictício para não expor a pessoa em questão) tivesse se permitido.
Ela era uma mulher muito intelegente, cativante, tinha muitos amigos, um excelente emprego, um belo apartamento e estava prestes a se casar com o homem da sua vida. Tudo parecia bom demais pra ser verdade, e de fato, tudo era muito bom.
O problema foi exatamente este: tudo era muito plano e correto e em determinado momento, Catarina passou a não ver mais graça em seu modo de viver e resolveu mudar. Largou o noivo, quis ser livre, tornou-se impulsiva demais. Passou a beber demais, fumar demais. Viajou e gastou todo o dinheiro que podia buscando diversão, buscando "vida". Vida esta que passou a matá-la lentamente...
Em meio as suas experiências, ela sem querer começou a pensar sobre o seu passado, o comparou com o presente e não deu conta de lidar com todos os sentimentos desesperadores que emergiram do seu coração, da sua razão. Viu que não tinha mais volta e só ela podia resolver. Escolheu se entregar. Sua alma foi ficando vazia, seu brilho foi desaparecendo, ela foi se esquecendo dos amigos que tinha, se isolou...Cortou os cabelos, parou de comer, não saia mais de casa e afundou-se em sua dimensão mais profunda....
O brilho que irradiava se transformou em treva e ela, mesmo sabendo da mudança radical que deveria fazer para sobreviver, preferiu trilhar o caminho do sofrimento, da solidão. Mesmo quando já não lhe restava mais nem vida, resolveu não lutar e ninguém a conseguiu fazer mudar de idéia e dar a volta por cima.
Catarina morreu de tanta tristeza, por não ser capaz de ressurgir das cinzas...
A opção pela mudança pode proporcionar vários estados e experiências interessantes desde que estejamos preparados para lidar com as conseqüencias. Ainda, pode nos deixar vulneráveis e incapazes diante da vida, como relatei na história da Catarina.
O ato de transformar ou mudar faz com que a vida não seja um caminho linear em que as pessoas possam percorrer livres e desimpedidas....
Pensem nisso!
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