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A dura realidade...

A cada dia sentimos na pele o preço de cada escolha e decisões que somos obrigados a tomar, por mais alegre ou dura que seja.
Pela concorrência acirrada e cobranças sob as quais somos submetidos seja no trabalho ou pelas pessoas próximas, por muitas vezes sentimos um desejo enorme de entrarmos num "casulo"com todos os tipos de proteção e ficarmos quietinhos até a mente acalmar.
Toco neste assunto porque tive dois momentos muito duros esta semana que envolvem o meu trabalho. Muitas pessoas acreditam que ter uma posição de liderança é ter muitos privilégios e vida boa. Só que não é bem assim. A medida em que você cresce profissionalmente, as responsabilidade aumentam e ninguém pode fazer por você. Você é o responsável. Se vire! Além disso, a carga de estresse é tão alta que não nos deixa descansar...
Eliminar pessoas do teu grupo de trabalho, por exemplo, é uma das piores práticas que uma pessoa pode cometer para com a outra. Porém, quando acontece, tem-se evidências suficientes que nos levam a tomar essa decisão, com o propósito de mantermos a ordem e a satisfação do todo que você tem que "cuidar"...
A revolta, tristeza, frustração para quem foi existe, sem dúvida alguma. Quem tem a missão de comunicar, do dia para noite passa do colega de trabalho para o papel de bruxa ou monstro, que não tem senso de humanidade e consideração pelo próximo.
Quem não tiver a cabeça no lugar, certamente pode carregar essa culpa por muito tempo. Eu quase me achei um monstro esses dias, mas a razão me disse que meu dever era promover a satisfação coletiva...
E assim, não virei monstro!
Pense nisso!

Comentários

Ana Paula Dacota disse…
Ju, nunca é fácil demitir alguém da nossa equipe, por isso eu até insisti muito para que este ponto, sobre demissões, fosse abordado no curso de gestão de pessoas...Não é só vc quem sofre com este dilema, acredite, todos os líderes, gestores acabam tendo que se confrontar com essa situação"ruim", mas como vc disse, se o interesse é preservar o equilíbrio e a continuidade do trabalho como um todo, às vezes tem-se que podar um galho para não comprometer a árvore toda...Sei que é duro, mas faz parte. Fique bem. Bjs!
Juliana Saito disse…
Faz parte sim, minha amiga. Só preciso aprender a ser menos sentimental! Ainda bem que tudo passa logo... Beijo!
Armando disse…
Tomar a decisão de dispensar alguém do trabalho, nunca deve ser encarado como uma decisão pessoal, mas sim organizacional, apesar dos vínculos afetivos existentes. Faz parte... Pior é quando temos que nos desfazer de pessoas próximas, das quais gostamos muito, pelo fato das incompatibilidades e atitudes terem superado os limites do aceite e do querer bem.
Isso machuca...
Beijo!
Juliana Saito disse…
Olá Armando, é bem isso mesmo. Obrigada por participar. Bjs, Ju Saito

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